domingo, 26 de abril de 2009

No extremo leste da Asia


Extendendo-se um pouco as minhas viagens pela a Asia, conheci um dos maiores centros economico do mundo; Toquio. Três dias explorando as riquezas desta metropole me fez admirar como que a disciplina de um povo pode fazer com que a paz  e a calmaria extenda-se por todo o canto em um centro com quase 12 milhões de habitantes. Toquio é simplismente uma cidade encantadora e com certeza vale a pena conhecer as diversas riquezas que ela tem a oferecer.


A titulo de curiosidade, gostaria de explicar que Toquio não é tecnicamente uma cidade, mas sim uma das 47 provincias do Japão.Ela está dividida em 23 bairros, 39 cidades e vilas. Cada uma delas possuem poderes municipais, cada uma delas com seus próprios prefeitos e assembléias municipais. Porém, deve-se notar que o governo provincial de Tóquio limita os poderes destes governos locais. Este governo cria leis que valem para todas os distritos e cidades de Tóquio e têm o poder de anular quaisquer leis aprovadas por um dessas subdivisões regionais.


A história de Tóquio


Chamada também de Edo, ou cidade do Shogun, Tóquio foi formalmente fundade em 1457, quando um dos membros do clã Uesugi, Ota Dokan, construiu o Castelo de Edo; assim a área que rodeava o castelo começou a se chamar Edo. 


Em 1 de Agosto de 1590, por ordem do Daimyo (senhor feudal) Toyotomi Hideyoshi, o castelo de Edo foi tomando por um veterano samurai Tokugawa Ieyasu. Após a conquista, ele iniciou um desenvolvimento da pacata região de Edo transformando o que era então um pouco mais que um vila de camponeses em um centro comercial.


Em 1598 com a morte de Hideyoshi e com a conquista da batalha de Sekigahara, Ieyasu foi nomeado pelo o imperador como Shogun (Comandante do exercito). Assim sendo em 1603 Ieyasu proclamou Edo com a nova capital do Japão tomando da cidade de Kioto o então posto. Após a nomeação de capital do país, Edo iniciou uma forte acensão no desenvolvimento  e o castelo foi reconstruido se transformando em uma luxuosa residencia.


Como comandante chefe de toda as classes de samurais, Shogun Ieyasu se manteve no topo do governo dos guerreiro do Japão tendo a função de manter a paz em todo o país. Com a autoridade concedida pelo o imperador para assuntos de ordem interna nacional, Ieyasu embarcou em um controle militar centralizado no país como também em uma construção economica e um desenvolvimento social. Após dois anos Ieyasu passou o cargo para seu filho Hidetaba, mas manteve o poder até que seu filho estivesse apto para liderar. Hidetaba reinou por dezoito anos e também foi sucedido pelo seu filho Iemitsu. Com essa sucessão de poder fez com que o Japão se mantivesse sob controle dos Shouguns Tokugawa por longo periodo.


Com todo o desenvolvimento de Edo, em 1868, no inicio da Restauração de Meiji, o imperador se mudou de Kioto para o castelo de Edo, convertendo-se no Palácio Imperial do Japão e também alterou o nome da cidade de Edo para Toquio, que em japonês significa capital do leste.  



sábado, 25 de abril de 2009

O país do Sushi



O mercado de peixes, localizado em uma area de Toquio chamada Tsukiji, que siginifica “lugar construido” (devido ao fogo que acabou com quase toda a cidade em 1657), foi criado em 1935 para atender a população na distribuição de alimentos. Chamado hoje de Tukiji Shijo (Mercado de peixes Tsukiji) é um dos pontos mais famosos de Toquio por ser considerado “o criador” do sushi.


Segundo a historia o sushi, que é um fonomeno internacional hoje em dia, tem sua origem no coração de Tsukiji e foi criado como forma de “fast-food” vendido na rua para os trabalhadores locais. Feito de um bolinho de arroz com vinagre com um pedaço de peixe fresco por cima o sushi foi gradualmente se tornando mais elaborado.


Originalmente, o metodo de fazer sushi vem de muito tempo atras como modo de preservar o peixe usando arroz fermentando por meses, porem o arroz não era comido. Depois de algum tempo, começaram a acrescentar o vinagre ao arroz para eliminar o processo de fermentação e adicionaram um pedaço de peixe por cima, criando assim o sushi que conhecemos hoje em dia.



Toquio






sábado, 28 de março de 2009

2009


Para entedermos a China precisamos viver a China.


Diante dessa ideia resolvi buscar me aprofundar mais nessa cultura milenar e fazer desse ano de 2009 um ano diferente.


Começar pelo o aprendizado da lingua. O Chinês (Hanyu) que é a lingua “mãe” da China é o idioma oficial, porém o Chinês é dividido em diversos dialetos e entre eles o maior é o Mandarim (Putonghua), considerado o dialeto oficial por ser o mais difundido falado em quase todo o país e também por ser o dialeto de Pequim (Beijing), capital do país. Além do mandarim, existe outros dialetos tal como o Cantonês falado em Hong-Kong, Macau e provincia de Cantão (Guangdong), o Sichuanês falado em Sichuan e Chongqing, o Hakka falado na região do noroeste da China (Xinjiang) e varios outros porem de escala menor. Agora o interessante é que a divisão do Chinês em dialetos é apenas na fala, o modo de escrever permanece o mesmo indepentente do dialeto. Sendo assim, é possivel ver dois chinesês que tenham que se comunicar por escritas, pois não se entendem na fala.  Diante desses fatos decidi estudar o Chinês mandarim.


Além dos estudos, tem o projeto de três viagens pelo o interior da China a fim de conhecer um pouco mais a cultura e costumes dos povos locais alem das belezas do país. 


A primeira viagem, esta marcada para acontecer no inicio de Junho descendo primeiramente para Sichuan onde pretendo visitar Chengdu, Jiuzhaigou e Emeishan. Depois de Sichuan, vou para Yunan, nas cidades de Lijiang, Dali e também Tiger Leaping George (Três Gargantas) qué é um canyon do rio Yantze. Seguindo a viagem, pretendo ir para a provincia de Guanxi a vistitar Guilin e Yangshuo. A segunda e a terceira viagem não tem roteiro ainda porém os locais já estão definidos, sendo uma para o Tibete e outra para Xinjiang.


Bom, espero que com essas viagens e o estudo da lingua eu consiga me aprofundar um pouco na cultura chinesa e registrar mais fatos aqui no meu blog.


relutando contra o vazio

A China é um país de contradições em diversos sentidos, muitas dessas inexplicaveis, e quanto mais tentamos explica-las, mais nos encontramos perdidos num mar de enigmas. Ha quem diga que quem vem a China e fica uma semana escreve um livro, quem fica um mês escreve um artigo e quem fica um ano escreve apenas uma linha. Eu com meus três anos de China ainda reluto tentando escrever algo neste blog.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009